Apesar da chuva em muitas partes do Brasil, o sol acordou tinindo no sábado (15), no sul de Goiás, mais precisamente no Rio Quente Resorts, onde a banda Restart se preparava para mais um show inesquecível.
O parque aquático do complexo inspirou os meninos coloridos a fazerem aventuras nos brinquedos disponíveis para quem quisesse se arriscar. Pe Lu, Pe Lanza, Koba e Thomas se divertiram à beça no Hot Park, dentro do resort, e correram para seus respectivos quartos, no Hotel Turismo, a fim de se aprontarem para a grande apresentação da noite.
Agora foi a vez de O Fuxico se aventurar nos bastidores de uma das maiores bandas do Brasil. O primeiro passo foi aguardar os garotos, que se preparavam para a festa. Thomas não escondeu a vaidade que tem por seus cabelos e pela roupa. Para o baterista, todos são piores que as mulheres, pois ficam ‘horas’ em frente ao espelho tentando dar um jeito no visual.
“A gente tem essa preocupação de estar sempre bonito, né? Acho que toda pessoa tem isso. Não tem a mais ou a menos. A gente tem nossa vaidade. Eu e o Pe Lu, por exemplo, como temos cabelo curtinho, levamos uma meia hora para tomar banho e arrumar o cabelo. Já o Kobba e o Lanza, que têm cabelos maiores, levam um pouco mais de tempo. Mas, é tranquilão. Nada de mais!”, explicou.
Hora de ir para o show. Por volta das 18h45 os garotos já estavam arrumados e desceram para embarcar na van que os levaria para o local da apresentação. Mas antes uma pequena pausa para fazer uma foto próximo às piscinas termais do Resort.
Mesmo ainda estando no saguão do hotel, várias meninas se aglomeravam em cima dos garotos querendo tirar fotos e pedir um autógrafo. Com a ajuda de três seguranças bem treinados, eles conseguiram seguir o rumo para a van. Dentro dela, o clima não poderia ser diferente: papos aleatórios entre todos e um clima muito amistoso, na expectativa de chegar ao local do show.
Quando os portões se abriram, uma multidão de fãs já reconheceu o grande carro com vidros pretos e imaginou que fosse os ídolos. O motorista teve que ser esperto o suficiente para não machucar ninguém, que tentasse se aproximar demais. Gritos e histeria eram ouvidos, mesmo que se estivesse muitos metros longe dali. Contudo, todo o furor – principalmente das meninas – não incomodou nem um pouco a Koba.
“É uma relação muito especial, direta com os fãs. Sempre quando a gente pode, fazemos coisas junto com eles, inclusive músicas. Nossa última canção de trabalho, por exemplo, foi uma que fizemos junto com nossos fãs. Nosso contato é sempre muito direto. Acho que essa relação tem de ser saudável e sempre tem de existir. Por isso a gente preza por estar falando com eles e querendo saber o que sentem falta. O artista jamais pode ignorar o que os fãs querem. Isso é a base de tudo”.Chegando ao camarim, Pe Lanza, Pe Lu, Koba e Thomas logo se esbaldaram na mesa, composta por pães, frutas, sucos, chocolate… Tudo o que eles adoram! Em uma geladeira com a porta de vidro foi possível enxergar Yakult, água, suco, refrigerante e até mesmo achocolatado em caixinhas. Enquanto a comida enchia os olhos dos ‘moleques’ – como eles mesmo se nomeiam – os ouvidos eram preenchidos pelos gritos contínuos das fãs que clamavam pelo início do show.
O poder que a gritaria tem é impressionante. Chega a ser fascinante escutar um som uníssono, que traz uma energia inexplicável. Ser um pop star traz esse amor da galera e essa adoração de muitos fãs. Enquanto comia alguns petiscos, Pe Lanza ficou atento a esta demonstração de carinho. O vocalista relembrou que o dia foi bastante cansativo pela prática de esportes de aventura, mas revelou que o clima de animação traz uma energia extra para eles.
“A gente chegou e viu o DJ tocando antes da gente e falamos ‘vamos fazer um show irado porque esta galera está precisando de rock’n’roll’. Sempre antes do show a gente fica pensando ‘como será que vai ser?’ Porque cada galera é uma galera, cada um tem um ânimo. Os gritos dão uma energia a mais porque a gente percebe que a galera está ansiosa, apreensiva, esperando pelo show. Aí falamos ‘vamos dar o nosso melhor’. Tenha uma ou um milhão de pessoas ali embaixo. Temos de fazer um show com a mesma pegada para a galera curtir. Se tiver só o faxineiro lá, se divertindo, a gente vai estar feliz e vai ter valido a pena”.
Mas a fama tem um pequeno lado negativo: a falta de privacidade. E é neste quesito que as mesmas fãs chegam a atrapalhar a vida particular dos meninos. Pe Lu já passou por uma situação, digamos, constrangedora quando estava fazendo um show no hotel Jequitimar, no Guarujá, litoral de São Paulo, e uma fã teve a ideia de escalar até a sacada do quarto do guitarrista.
“Acabou o show e eu fui para o meu quarto tomar banho. Saí de toalha e estava tirando ela do meu corpo para colocar uma cueca para dormir, quando, de repente, olho na minha sacada – um pouquinho antes de tirar a toalha – vejo uma menina. Aí ela ‘AAAAhhhh!’ e eu gritei de susto também. A menina saiu correndo e eu ri. Mas isso também é legal, faz parte. Tem de ter essas coisas para ter história pra contar”, se diverte Pe Lu.
Passava das 19h30 e os meninos começavam a tomar os fundos do palco se preparando para entrar. No telão, várias imagens de apresentadores famosos como Marília Gabriela, Marco Luque, Jô Soares, Luciano Huck, entre outros, chamavam o Restart para o palco. Em seguida, uma gigante contagem regressiva começou o que deixa os nervos à flor da pele. Quando chegou ao número zero, uma explosão aconteceu no palco e os garotos apareceram, causando um furor sem igual. É impressionante como várias fãs que estavam na fila do gargarejo choravam e vibravam ao mesmo tempo.
Os grandes sucessos do Restart foram cantados por todos que estão presentes. Até mesmo aqueles ‘machões’ que sempre ficam de braços cruzados lá no fundo começaram a balbuciar a letra das canções mais famosas. Com muitas explosões, fogo e energia do grupo de músicos o show transcorreu normalmente, sem nenhum tipo de equívoco que pudesse estragar a boa vibe. Nem mesmo a chuva que caiu torrencialmente atrapalhou a animação do espetáculo de verdadeiro rock’n’roll.
Às 21h o último acorde foi dado e os integrantes do grupo de meninos que conquistou o Brasil se juntaram para agradecer a todos os presentes. Pe Lanza até desceu ao chão para cumprimentar as fãs mais enlouquecidas e aquelas que estavam chorando ali. Quando sai do palco, ele conclui que, mais uma vez, a Restart cumpre seu papel de animar a galera.
“Foi muito legal. Clima de festa. A gente se divertiu pra caramba. A galerinha era intimista, deu até para descer ali na grade para dar um alô e ficar mais perto deles. É bom ter uns shows assim com uma galera mais tranquila. Me senti em casa!”, finaliza.
Imediatamente após descer as escadas do backstage, eles já entraram na van rumo ao hotel, pois era hora de arrumar as malas e partir para a próxima parada: Salvador, na Bahia. Para o Restart, O Fuxico deu um ‘até breve’, pois em uma semana se encontrará novamente com os meninos paulistas em sua terra natal para o lançamento do novo trabalho, o Geração Z.
Matéria por O FUXICO
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