sábado, 25 de junho de 2011

[R7]- Restart se apresentam em festival paulistano esse sabado [25]


Fim de semana também traz shows de duplas sertanejas e bandas de heavy metal.


A programação de shows deste fim de semana tem, mais uma vez, como marca a diversidade. Ou seja, tem música para todos os gostos e idades.

A tradicional Festa do Peão de Americana, que começou no dia 17 deste mês, está prestes a terminar. Mas o “folião” ainda pode curtir seus últimos dias nesta sexta (24 - Jota Quest e Capital Inicial), sábado (25 - Munhoz & Mariano e Jorge & Mateus) e domingo (26 - Victor & Leo).

Veja galeria de fotos dos destaques!

Já a décima edição do SP Mix Festival acontece neste sábado (25), na Arena Anhembi (zona norte de São Paulo). Das 15h às 23h, o evento leva ao palco seis bandas: Skank, NX Zero, Restart, Fresno, Cine e Chimarruts.

Também vale uma conferida na segunda edição do Terruá Pará – evento que mostra a rica produção musical paraense. O festival acontece nesta sexta (24) e sábado (25), no Auditório Ibirapuera (SP). O evento conta com a direção artística dos produtores Carlos Eduardo Miranda e Cyz Zamorano (parceiros no júri do programa Qual É o Seu Talento?, do SBT)

Se apresentam este ano no Terruá Pará, a diva do tecnomelody Gaby Amarantos, Solano, Dona Onete, Felipe Cordeiro, Sebastião Tapajós, Lia Sophia, Luê Soares, Orquestra Juvenil de Violoncelistas da Amazônia e outros.

Para os roqueiros, o melhor destino é o festival mineiro Roça´n´Roll. A 13ª edição da festa - que acontece anualmente na Fazenda Estrela, zona rural de Varginha (MG) - ocorre nesta quinta (23), sexta (24) e sábado (25). O “Roça” promete, além de muito rock pesado, grande diversidade cultural e workshops. Vale prestigiar, entre outros, a banda britânica de heavy metal Cathedral, o histórico Patrulha do Espaço, o cantor André Matos e a banda de hard rock Dr. Sin

[Bom Dia Sorocaba]- Biografias (in)contetáveis


O número de biografias sobre artistas da música cresceu bastante nos últimos anos. Até gente com pouquíssimo tempo de carreira já foi biografada. Caso do Restart, que essa semana lidera a lista publicada pela revista “Veja” dos mais vendidos no Brasil, à frente até de livros sobre Keith Richards (dos Rolling Stones) e de Ozzy Osbourne.

As duas últimas obras do gênero que li fazem exatamente um contraponto entre oportunismo e conteúdo, que parecem ser os casos citados acima. “Vamos Fazer Barulho – Uma Radiografia de Marcelo D2”, de Bruno Levinson, saiu logo que o cantor teve um boom na mídia, e minha sensação foi de obra incompleta.

Por outro lado, “Nem Vem Que Não Tem – A Vida e o Veneno de Wilson Simonal”, de Ricardo Alexandre, vasculha a vida de um artista que já se foi e traz até fatos novos a uma história que parecia encerrada. Foram 10 anos de pesquisa, que renderam ao autor o Prêmio Jabuti 2010 na categoria.

Nada contra Restart, Justin Bieber e Amy Winehouse, para citar alguns que estão nas livrarias, serem também biografados.

Mas já que é tão difícil parar para ler um livro hoje em dia, recomendo que comece com ídolos que já se foram ou com lendas vivas incontestáveis, caso de Keith, Ozzy e até Lobão (que também está nas prateleiras).

Caso contrário, pode ter uma decepção como tive ao ler sobre D2. Às vezes, é melhor ficar só com a música.

Fatos sonoros

1953 – Ano de lançamento de “Sebastiana”, primeiro grande sucesso de Jackson do Pandeiro (foto), um dos mais importantes músicos brasileiros. Emplacou muitos outros, como “Canto da Ema” e “Chiclete com Banana”. Nos anos 90, foi redescoberto por artistas das novas gerações, como Lenine, e saiu do circuito da música nordestina para ingressar também no universo pop. Hoje, recebe homenagem no Som Brasil, da TV Globo. O próprio Lenine, Otto e a banda Cascabulho, entre outros, tocam suas músicas.

O interior é minha praia

Ainda no clima de inverno, Tapiraí, cidadezinha na Serra da Banana, que liga o litoral sul à região de Sorocaba, tem pousadas à beira de lagos e vegetação nativa com direito até a “visitas” de macacos nos chalés - se você der sorte. Um desses locais é o Encontro das Águas - lugar simples, sem muito luxo, mas com boa comida, sossego e, claro, frio. Se você procura um passeio a la Campos do Jordão, mas gastando bem menos, é o lugar.

World music

Em clima de Copa América, que este ano será na casa dos “hermanos”, vamos ouvir um tango? Sugiro não um tradicional, como Carlos Gardel (que também é ótimo), mas algo tipo Bajofondo Tango Club, Gotan Project, Tanghetto e Narcotango. Essa geração ajudou a colocar o gênero nas pistas atuais. Sim, eu disse nas pistas, já que todos têm como fórmula principal a mistura do som argentino com música eletrônica, passando pelo jazz. Muito legal!

Compartilhamento

Da safra anos 90 e 2000 de grupos ingleses, o que mais me chama atenção é o Radiohead. Tanto por seu som quanto pelas atitudes. Nos anos 90, “OK Computer” foi um dos CDs que mais ouvi. Tornou-se um marco daquela geração. Em 2007, os caras deram um tapa na cara da indústria fonográfica e colocaram as músicas do álbum “In Rainbows” em seu site para o público pagar quanto quisesse. Outro marco.

Essa semana, a banda disponibilizou uma música extra, “Staicase”, que ficou fora do disco “The Kings of Limbs”, lançado em fevereiro. Na verdade, trata-se de um vídeo ao vivo feito para um programa que irá ao ar pela BBC em julho. Gostei. Se ficou de fora, é de se esperar que o disco (que ainda não ouvi) seja melhor ainda. Acesse www.radiohead.com para conhecer a nova música.

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